A economia de São Paulo era fortemente financiada na cafeicultura, cujas altas produções proporcionaram várias melhorias, inclusive a criação da ferrovia The São Paulo Railway Co, foi a primeira ferrovia do Estado de São Paulo, Brasil. As linhas da empresa ligavam cidades do planalto paulista ao litoral.
Mas os tempos mudam e os novos desafios traçaram os rumos do desenvolvimento de Piracaia. Com a mudança econômica decorrida da queda do mercado do café, provocou uma retração no seu desenvolvimento.
Neste período de pouco desenvolvimento mas de grandes projetos foi iniciado a construção do Grupo Escolar, num terreno adquirido pela Fazenda do Estado de São Paulo, da Fábrica Paroquial de Piracaia, e inaugurado em 3 de março de 1914, no qual foram nomeados diversos professores das escolas isoladas da cidade, em virtude da grande extensão rural do município, centralizando o ensino e proporcionando o desenvolvimento do centro da cidade.
Em 1915, a escola passou a funcionar em dois períodos e, segundo o anuário do ensino do Estado daquele ano, foram matriculados 497 alunos. As aulas foram suspensas no final de 1918 para abrigar as pessoas contaminadas pela gripe espanhola.
Em meados de 1925, com a vinda de novas famílias, transformaram as extensas fazendas em pequenas propriedades de criação de gado. A policultura foi sendo implantada, destacando-se a fruticultura e a floricultura.
No entreguerras Idealizado como uma “cidade industrial ideal”, o antigo núcleo industrial de Batatuba, é praticamente invisível na historiografia das realizações urbanísticas no Brasil, embora em seu projeto sobressaiam seu caráter social e sua filiação ao pensamento moderno. Batatuba integra um programa internacional de cidades destinado a concretizar, arquitetônica e urbanisticamente, a expansão mundial da Companhia Calçadista Bata. Com o fechamento das indústrias Bata, a cidade herdou a tradição calçadista abrigando grandes indústrias como a Le Cheval, Lopo Calçados, BS.